Pode parecer estranho eu ter desenvolvido este apego e proteção pelos animais e não pelas pessoas, mas a alma do animal é tão pura que se assemelha a de Jesus.... O animal tem gratidão, tem amor.... Ele tem pureza, não faz o mal a não ser por instinto de sobrevivência, o ser humano é sórdido, cruel..... Faz maldade com consciência....
Eu não costumo me apegar... E eu falo, bah, não sou de me apegar em ninguém... As pessoas levam isto para o lado da indiferença, quando na verdade é auto proteção. Eu sou meio bicho... Faço pelas pessoas o que elas precisam, não espero que me retribuam... Mas "abano o rabinho" quando me dão carinho e atenção verdadeiros... E fico ferida lá no fundo da minha alma quando levo "chutes e pontapés" dos humanos(quando alguém me magoa, decepciona, me usa...) e qualquer um pode ler esta mágoa no meu olhar, assim como no olhar de um animal...
Me dou conta de que eu aprendi a gostar da solidão, por que nela eu me encontro, nela eu cresço, aprendo, amadureço... A minha solidão é na verdade acompanhada... Nunca estou sozinha realmente e olho em volta e vejo pessoas conversando, mãe e filha, marido e esposa, amigos, sei lá e me vejo naquele velho vício humano de imaginar que o pasto do vizinho é mais verde que o nosso,e assim segue o caminho das pedras.... Fazendo uma ferida aqui, outra ali. Cicatrizando e deixando suas marcas profundas para nos lembrar de fazer diferente numa próxima oportunidade....
Quanto a mim estou no aguardo da nova chance de me desenvolver outra vez em um útero amoroso e traçar meu caminho de uma forma melhor....
Mais espiritualizada um pouco eu acredito que virei, pois já abrirei meus olhos sabendo respeitar os animais como irmãos.... Creio que o útero que irá me abrigar nesta nova experiência será vegano, para que eu possa dar continuidade a minha evolução.
E sigo a minha bailanta do esquisito, da solidão acompanhada, de uma alma atormentada por uma mente aprisionada num corpo que não lhe pertence....
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