sábado, 12 de março de 2011

Hoje fazem quatro dias que me sinto a margem de mim mesma... Perdida em tempo e em espaço sem saber o que aqui faço, como faço ou se faço...

Parece-me que quando em surto procuro a solidão, aquela solidão que me conforta que me faz sentir a minha própria essência, mas também preciso sentir que as pessoas continuam a me amar e esta é a tarefa mais difícil... Sinto todos afastarem-se e viverem suas vidas como se meus surtos fossem algo banal demais para chamar a atenção.. Ah quisera eu que fosse, quisera não estar passando por um turbilhão de idéias escabrosas, por tristeza profunda pelo enamorar a morte!!

Tem uma citação que conheço, mas infelizmente desconheço a autoria "Procure me amar quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso".

E nestes meus surtos cabe muito isto... Quero solidão, preciso dela, não tenho vontade de falar com ninguém de ver ninguém, mas este "ninguém" são certas pessoas que comigo convivem e que não me dizem nada... Quero sim minha solidão respeitada, mas necessito sentir que há amor por perto para que eu possa sair deste estado catatônico mais rápido.

Fazem quatro dias que estou assim catatônica, desesperada, quase desistindo da vida e ao mesmo tempo na solidão, sem perceber o amor por perto... A impressão que tenho é que as pessoas não crêem em meus surtos  procuram atividades mais leves como auxiliar pessoas mais fáceis que não trazem em sua bagagem  a dura realidade do transtorno mental.

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